Será que existe alimento bom ou ruim?

em Blog Le Verde

Muito se fala sobre uma alimentação saudável e não saudável. Será que existe alimento bom ou ruim? O que faz um alimento ser considerado assim? Por que fazer essa diferenciação e apontar de forma pejorativa determinados alimentos?

Pensando nessas questões, decidimos falar sobre esse assunto para que você saiba como fazer as melhores escolhas para sua alimentação.

A dica de ouro é ter uma relação mais consciente com a alimentação, respeitando o seu momento e prestando atenção aos sinais do seu corpo.

Quando uma pessoa vai ao nutricionista em busca de reeducação alimentar, ela recebe orientações de como alimentar-se e em alguns casos também sai do consultório com uma dieta pré-estabelecida em que são listados alimentos e porções para serem seguidas a fim de obter os resultados pretendidos.

Essa pessoa “de dieta”, então, vai a um evento com família ou amigos que sabem que ela está fazendo mudanças alimentares e ela decide comer um doce. Na mesma hora os olhares se apontam para ela e já falam: mas você não está de dieta?

E a resposta é: NÃO! Ela está aprendendo a se alimentar melhor e a fazer melhores escolhas e isso não quer dizer que ela não possa comer um doce depois do almoço, uma batata frita, um hambúrguer ou qualquer outro alimento. Uma alimentação saudável é sinônimo de prazer, conforto, nutrição, empatia e tantas outras características psicossociais que ignoramos para focar apenas na quantidade de calorias, carboidratos e açúcares.

É preciso compreender que a alimentação vai muito além, ela tem forte ligação com as nossas necessidades psicológicas e devemos aprender a ouvir nosso corpo.

Comer um pãozinho com margarina, um bolo de laranja quentinho, um pão de queijo com chocolate quente por exemplo, pode ir muito além dos nutrientes consumidos. Essa refeição pode remeter um café da manhã em família, uma memória afetiva importante e um acalento para o corpo e alma. Todos eles podem ser consumidos com moderação e fazer parte de uma alimentação saudável e equilibrada.

Assim, ao invés de rotularmos os alimentos em bons ou ruins, precisamos aprender a ter uma relação com a comida mais equilibrada e consciente e escutar as necessidades do nosso corpo. Tem dias em que os cansaços físico e mental ascendem em nós uma vontade de comer um docinho para aliviar as tensões daquele dia, ou comer uma pizza para não ter que cozinhar. E isso é normal, todos temos essas necessidades e não há problemas em aliviar essas vontades com uma alimentação confortante.

Mas, cuidado!

 

Aprender a escutar seu corpo é um processo e saber entender que por mais que todos os dias a vontade de comer uma comida mais gordurosa ou açucarada venha, não é sempre que o seu corpo responderá bem a essa alimentação. Mantenha-se hidratado, consuma frutas, verduras e legumes, evite o excesso de alimentos mais gordurosas e ricos em açúcar! E claro, procure orientação de nutricionistas e outros profissionais de saúde para que adquira hábitos de vida saudáveis.

Quando o assunto é alimentação, o equilíbrio e a escolha alimentar bem pensada fazem com que você coma os alimentos sem culpa e sem exageros.