O que são os adoçantes?
Os adoçantes são utilizados para adocicar alimentos e bebidas, podendo ser calóricos ou não. Eles também podem vir na lista de ingredientes dos alimentos com o nome “edulcorante”, que é um tipo de aditivo alimentar.
A maioria não é absorvida pelo organismo, servindo apenas para agradar o paladar. E vale lembrar que nem todos são artificiais, também existem adoçantes naturais, como você pode ver a seguir:
Adoçantes naturais
- Sorbitol
- Manitol
- Xilitol
- Stévia
- Taumatina
- Isomaltitol
- Maltitol
- Eritritol
Adoçantes artificiais
- Aspartame
- Sacarina
- Sucralose
- Ciclamato
- Acessulfame de potássio
- Neotame
- Lactitol
Mitos e verdades sobre os adoçantes
Adoçantes não são seguros para a saúde
Mito. Apesar dos diversos questionamentos, todos os adoçantes passam por diversos testes e análises até chegarem às prateleiras dos supermercados, garantindo que sejam seguros à saúde dos consumidores.
A regulamentação da venda, distribuição e consumo desses produtos é aprovada por vários órgãos e instituições nacionais e internacionais, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que revisam constantemente a continuidade da segurança desses produtos.
Existe um limite para o consumo de adoçantes
Verdade. Calóricos ou não, para muitos adoçantes existe um limite máximo de consumo, que considera o maior valor de ingestão que não causa nenhum efeito adverso. Mas fique tranquilo, esse limite é muito maior do que a quantidade que habitualmente se utiliza.
Os adoçantes têm poder de dulçor muito superior ao do açúcar, a sucralose por exemplo, tem uma capacidade adoçante de 400 a 800 vezes maior que o açúcar branco. Então, não há necessidade de exagerar nas quantidades.
Coloque o adoçante do seu café aos poucos até alcançar o sabor que deseja. É importante moderar as quantidades e não valer-se apenas de uma informação nutricional, se tem muita ou pouca caloria, para justificar um consumo exagerado que pode trazer prejuízos à sua saúde.
Grávidas não podem usar adoçantes
Mito. O consumo de adoçantes também é avaliado nos períodos gestacionais, podendo inclusive ser uma estratégia para controle do diabetes que se desenvolve em muitas gestações.
A Sociedade Brasileira de Diabetes aponta que aspartame, sacarina, acessulfame de potássio e sucralose podem ser usados como alternativa para a substituição ao açúcar, porém com moderação. A Organização Mundial de Saúde e a Anvisa recomendam que o consumo de adoçantes no diabetes gestacional deve respeitar as seguintes quantidades:
- Sacarina: 2,5 mg/kg de peso corporal
- Ciclamato: 11 mg/kg de peso
- Aspartame: 40 mg/kg de peso
- Acessulfame-K: 15 mg/kg de peso
- Estévia: 5,5 mg/kg de peso
- Sucralose: 15 mg/kg de peso
Usar adoçante previne diabetes
Mito. O uso isolado de adoçante não vai prevenir o diabetes, é preciso ter um estilo de vida saudável e uma alimentação equilibrada para poder evitar o surgimento da doença.
E mesmo com o diagnóstico de diabetes em mãos, é preciso entender que não é só trocar o açúcar pelo adoçante que os seus problemas estão resolvidos. O diabetes é uma condição de saúde que está associada a todo o consumo alimentar e, além do açúcar branco, outros tipos de alimentos também se transformam em açúcar e gordura depois da digestão.
Por isso, é preciso ter um acompanhamento nutricional e fazer mudanças adequadas na alimentação para o controle do diabetes e de outras condições associadas como hipertensão e obesidade.